Nutricionista alerta sobre a importância dos cuidados com a alimentação 

Santos, SP (outubro de 2020) –  Com os números alarmantes relacionados à obesidade no Brasil, a nutricionista clínica do Hospital Ana Costa, Lara Povia, reforça a importância de ter uma alimentação balanceada e alerta para o risco de desenvolvimento de doenças em decorrência da obesidade. De acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, 57% da população adulta do país está com excesso de peso e 24,7% estão com hipertensão, 7,7% apresentam diabetes.

A especialista comenta que o aumento no número de obesos no país está relacionado ao estilo de vida das pessoas. A pandemia trouxe diversos desafios para as famílias, pois muitos tiveram acréscimos de funções como auxiliar os filhos nas aulas virtuais, cumprir com atividades domésticas, entre outras. Essa falta de tempo também era registrada antes da pandemia por causa do deslocamento de casa para o trabalho. Por isso, Lara diz que é importante se planejar para que a alimentação saudável seja prática.

“Se a gente não deixa a comida pronta para apenas esquentar, as chances de procurar algum alimento prático como um macarrão instantâneo aumentam significantemente. Sempre recomendo planejar o cardápio durante o final de semana, pois é possível reservar algumas horas do dia para lavar, cortar e cozinhar, deixando o mais fácil possível de preparar na hora das refeições”, indica.

Lara diz que alimentos ricos em ferro são essenciais e precisam fazer parte da refeição diária. É possível encontrar ferro no feijão, agrião, beterraba, castanha, entre outros. Assim como o ferro, a vitamina C é muito importante, pois aumenta os níveis de anticorpos e potencializa o sistema imunológico.  Sendo assim, ao invés de comer um brigadeiro, ela aconselha comer uma fruta e ao invés do macarrão instantâneo um com vegetais frescos como abobrinha e cenoura. “São mudanças simples e gradativas nos hábitos alimentares que podem prevenir doenças e proporcionar mais qualidade de vida para as pessoas”, conclui.