Como diferenciar Influenza e COVID-19 e se prevenir das doenças típicas de verão
O clínico Amilton Neto, do Hospital Ana Costa, dá orientações para que a estação mais quente do ano seja aproveitada com saúde
Santos, SP (dezembro de 2021) – O verão se aproxima e é importante saber se prevenir das doenças e enfermidades típicas da estação, como as transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti (dengue, zika, chikungunya), conjuntivite, intoxicação alimentar, doenças dermatológicas (como micoses de pele e de unha), queimaduras de sol e desidratação. Este ano, ainda há um surto de influenza no Rio de Janeiro e a pandemia da COVID-19, que não acabou. Clínico Geral do Hospital Ana Costa, o Dr. Amilton Neto, alerta que é necessário redobrar os cuidados com as doenças respiratórias.
“Estamos com um surto atípico de influenza, em uma época do ano em que normalmente não ocorre. É preciso reforçar a atenção aos cuidados, como manter as mãos higienizadas, usar máscaras e evitar aglomerações. Basicamente, tudo que impede a proliferação da COVID-19 também atua contra a influenza”, destaca o Dr. Amilton.
Os sintomas da COVID-19 e da influenza são parecidos. No entanto, alguns são mais comuns em uma das doenças, o que pode ajudar na identificação e diagnóstico, como a perda do olfato ou paladar, que é mais observado nos pacientes com COVID-19. “O ideal, sempre, ao surgirem os sintomas, é manter o distanciamento social. Também é importante só tomar remédios prescritos pelo médico. Outra orientação é assegurar uma boa hidratação, com ingesta frequente de líquidos. Casos poucos sintomáticos e com manifestações leves, tais como congestão nasal, coriza, febre baixa, espirros, tosse seca discreta e indisposição somente requerem repouso, analgésicos e antitérmicos, sem necessidade de recorrer de imediato a um serviço de emergência. Em caso de agravamento do quadro, falta de ar ou febre persistente, deve-se buscar a assistência médica”, ressalta o clínico geral.
A seguir, o médico do Hospital Ana Costa passa algumas orientações para prevenção de doenças típicas do verão:
- Transmitidas pelo mosquito (dengue, zika, chikungunya): procure coibir o vetor, o mosquito Aedes Aegypti. Use repelente e evite o acúmulo de água limpa e parada, como ao deixar caixas d’água abertas ou piscinas com água sem tratamento. E procure se manter bem hidratado, ação importante para combater todas as viroses.
- Conjuntivite: não compartilhe óculos escuros, toalhas, instrumentos de aplicação de maquiagem e fronhas de travesseiros. Também lave as mãos frequentemente, uma dica contra toda doença contagiosa, tal qual a conjuntivite.
- Intoxicação alimentar: o aumento da temperatura torna os alimentos mais perecíveis. É fundamental guardá-los de forma correta e evitar alimentação na rua, em especial de itens expostos prolongadamente ao Sol.
- Doenças dermatológicas, como micoses de pele e de unha: evite compartilhar itens de higiene pessoal e procure secar muito bem o corpo após o banho, em especial as dobras e os espaços entre os dedos. Não compartilhe alicates, tesouras e outros materiais de cuidados das unhas.
- Queimaduras de Sol: use sempre protetor solar e o reaplique durante o dia. E evite se expor ao Sol nos horários de maior incidência de raios UVA e UVB, entre 10h e 16h.
- Desidratação: evite se expor ao Sol entre 10h e 16h e procure estar sempre hidratado. Importante: bebidas alcoólicas não hidratam, pelo contrário. Ao beber uma cerveja, tome outra bebida, não alcoólica, para minimizar o risco de desidratação.